MARCELA GALEGA
Nome científico: Achyrocline satureioides (Lam.) DC.
Família: Asteraceae.
Sinônimo botânico: Achyrocline candicans (Kunth) DC., Egletes viscosa, Gnaphalium candicans Kunth, Gnaphalium satureioides Lam.
Outros nomes populares: alecrim-de-parede, camomila-nacional, carrapichinho-de-agulha, chá-de-lagoa, losua-do-mato, macela, macela-amarela, macelinha, marcela, marcela-da-terra, marcela-do-campo, macela-do-sertão, marcela-galega, paina.
Constituintes químicos: óleo essencial (1-8-cineol, cariofileno, óxido de cariofileno, d-cadineno, cariatina, germacreno-D e a-pineno); flavonóides (isonafaliina, quercitina, galangina-3-metiléter, galangina, isognafalina, luteolina, quercetagetina, tamarixetina, tamarixetina 7-glucosídeo, quercetina 3,7-dimetileter, isognafaliina, quercitina-3-metiléter 7-diglicosídeo (54), alnustina, 5,7,8-trimetoxiflavona, 7-hidroxi-3,5,8-trimetoxiflavona, 3,5,7,8-tetrametoxiflavona, kawapirona); ácidos polifenólicos e ésteres (ácido clorogênico e isoclorogênico, protocatequilcalerianina, ácido caféico, cafeoilcalerianina); fenilpironas (italidipirona e 23-metil-6-0-desmetil auricepirona); sesquiterpenos, derivados da fenilpirona e morina, compostos acetilênicos, luteolina, ésteres de coleriantina, monoterpenos, canfeno, mirceno, a-terpineno, borneol, a-himachaleno; saponinas, substâncias amargas (lactonas), taninos.
Propriedades medicinais: adstringente, amarga, anódina, antiálgica, antiasmática, antibactericida, antidiabética, antidiarréica, antiedematogênica externa e interna, antiepiléptica, antiespasmódica, antiflogística, anti-helmíntica, anti-herpética, antiinfecciosa, antiinflamatório, anti-séptica, antiviral, antitumoral, aperiente, bactericida, carminativa, calmante para problemas digestivos, colagoga, colinolítica, miorrelaxante, digestiva, estomáquica, emenagoga, estomáquica, eupéptica, febrífuga, estimulante da circulação capilar, hipocolesterolêmica, imunoestimulante, miorrelaxante, protetor solar, sedativa, sudorífera, tônica.
Indicações: azia, cálculo biliar, clarear cabelos, cefalalgias, cólicas intestinais, contrações musculares bruscas, contusões, desordens menstruais, diabetes, diarréias, disenteria, disfunções gástricas e digestivas, dor de cabeça, dor de estômago, epilepsias, espasmos, estimulante da circulação capilar, febre; gastrite, impotência, inapetência, inflamação, lavar feridas e úlceras, má digestão; pele e cabelos delicados; nervosismo, perturbações gástricas, protetor solar, queda de cabelos, resfriado, retenção de líquidos, reumatismo, suores fétidos nos pés.
Parte utilizada: sumidades florais abertas (secas).
Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura consultada.
Modo de usar: infusão, decocção.
Uso interno:
- infusão de 2 xícaras das de cafezinho em ½ litro de água. Tomar 6 xícaras das de chá ao dia;
- infusão de 10 g de flores em 1 litro de água. Beber 3 a 4 xícaras ao dia após as refeições;
- sumo: epilepsias, perturbações gástricas;
Uso externo:
- infusão de 30 g de flores em 1 litro de água. Aplicar na forma de compressas 3 a 4 vezes ao dia. lavar feridas e úlceras e para banhar os pés contra os suores fétidos.
- travesseiros: preenchidos com as flores, favorecem o sono;
- xampus, sabonetes a 2-5% de extrato glicólico;
- infusão a 5% como enxágüe para clarear os cabelos, estimulante da circulação capilar, queda de cabelos, peles e cabelos delicados;
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