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Mostrando postagens de agosto, 2010

O Cantar Que Nos Hermana

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O Cantar Que Nos Hermana Shana Muller Milonga se canta com garra E ânsia de pátria no peito Juntando verso e guitarra Entrelaçados com tentos É o canto de liberdade No vôo de um passarinho E o berro do touro no pasto É o rastro do meu caminho Se ponteada ou mais largada Rio-grandense ou castelhana Na pampa rompe fronteiras É o cantar que nos hermana A milonga invida a mágoa Do santo e do pecador Até o mais louco se acalma Pra escutar um payador Feito o vento no alambrado Seu assovio se prolonga Quem tem a alma campeira Guarda nela uma milonga Se ponteada... Desta vertente divina Brota uma voz que ressonga O chão sul-americano É um manancial de milongas São três raças hermanadas Comungando um só destino A pampa é nossa bandeira E a milonga o nosso hino A pampa é nossa bandeira E a milonga o nosso hino. Se ponteada...

Pampa

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Pampa Joca Martins , Cesar Oliveira e Leonel Gomez A Pampa é um país com três bandeiras e um homem que mateia concentrado, seus olhos correm por sobre as fronteiras que o fazem tão unido e separado! A Pampa é um lugar que se transcende, fronteiras são impostas pelas guerras; "y el gaúcho", com certeza, não entende três nomes, três brasões pra mesma terra! O campo a se estender, imenso e plano, alarga o horizonte "mas allá"... Talvez seja por isso que o pampeano enxerga além... De onde está! Assim é o povo fronteiro, tropa, cavalo e tropeiro vão na mesma vez... Pátria e querência na estampa, somos um só nesta pampa, mas se contam três... Por que se contam três? Meu verso vem de Jaime e Aureliano, de Rillo e Retamozo um céu azul! Sou Bento e Tiaraju, heróis pampeanos da forja desse Rio Grande do Sul! A voz vem de Cafrune e canta assim, a rima de Lugones, minha sina, e a fibra de Jose de San Martín; a História é quem me inscreve na Arge